10 de mai. de 2010

C'est Fini

Depois de 9 dias, eis que a FEMI acabou. Nossa querida Festa do Milho mostrou-se grande, mas ainda assim, eu vou criticar. Sei que quase ninguém vai ler isso (aqueles que deveriam ler), mas mesmo assim, eu vou escrever...

Primeiro: A organização estava interessante, teve muita coisa nova, muitas reformas no parque. Mas o que eles têm contra os bichinhos? Por que só passarinhos e peixes?  E porque deixá-los lá no caxaprego, longe de tudo, quase fora do parque?

Segundo: Quem são aquelas duplas com nome parecido e músicas exatamente iguais que fizeram uma apresentaçãozinha meia-boca na segunda de noite? éééééééééca....

Terceiro: Latino? Desculpem minha ignorância para música que o povo gosta, mas Latino? pensando bem, poderia ser pior... Mas a dose de idiotice, burrice e ignorância musical desta FEMI ficou no domingo, 02/05. Além do que, os patetas ficaram 3 horas esperando o cidadão subir no palco...

Quarto: Aqueles caras (novamente uma dupla) que se recusaram a deixar os carinhas (outra dupla) se apresentar, alegando que ninguém sobe no palco antes deles, e que o equipamento já estava montado e que demorara muito para remontar? Ah, lembrei... a dupla que, de tão esperta, tem que se utilizar dos nomes de grandes cantores/compositores de MPB, e que os fãs, de tão inteligentes que são, sequer são capazes de fazer esta analogia (João Bosco não te lembra alguém? E Vinícius (Talvez o de Moraes)? Se fossem os originais, seria perfeito... letras boas e muito Whisky...

Quinto: Chimarruts até foi legal... Mas o que é Santograau? De que círculo infernalsurgiram aquelas criaturas? E ainda taxam de Rock aquilo... risível, simplesmente risível... Os caras que citam, como ícones do rock nacional O Rappa e Paralamas, no mínimo são tão tapados quanto as letrinhas das músicas deles... Nada contra ORappa, muito menos contra Paralamas, que eu adoro e considero muito, pelo força do Herbert Vianna, mas a topeira só me citar essas duas bandas? E Raul? Mutantes? Legião? Barão? Casa das Máquinas? Made in Brazil? me poupe...

Sexto: Tá, o Palco Central tava bem interessante. Mas algumas bandas que tocaram lá, convenhamos... Será que não existe alguém resonsável por selecionar as bandas? Teve muito piazinho que tocou pra caralho, enquanto os marmanjos só fizeram fiasco... Algumas se salvaram, e com louvor: Epopeia, Variantes, Decadentes, Black Door James, Marujo Cogumelo e uma outra que eu não consigo lembrar, mas que tocou muito (Insanos????)...

Sétimo: Continuando no palco Central... Alguém seria capaz de me explicar (ou até mesmo desenhar) por que a grande maioria (90% não seria exagero) das bandinhas de piazinhos (ou nem tanto) que tocaram lá tocavam, a cada duas músicas, uma do Bon Jovi? Por que Bon Jovi? Céus, com tanta coisa pra se tocar, vãome tocar logo Bon Jovi???????? Como dizia meu avô... Bom gosto não é virtude de todos...

Oitavo: não vou nem falar do preço das coisas lá dentro... só a cerveja e a cachaça estavam acessíveis, logo, me alimentei apenas disso. Tá, eu paguei R$ 4,00 num pedaço de pizza, mas era grande, valeu a pena... Mas quem foi lá para comer o tal do X-Polenta (que tá no cardápio da FEMI há umas 3 edições e eu nunca comi por falta de tempo$$$$), quase teve uma indigestão quando chegou do caixa e teve que desembolsar R$ 12,00... Também houve reclamações por parte dos frequentadores da lanchonete que servia Pamonha. Os pamonhas clientes começaram pagando R$ 5,00 numa pamonha... com esse dinheiro, eu faço alguma polenta em casa... Mas reclamaram tanto que acabaram baixando... pra R$ 4,00. Estavam bem sádicos os vendedores de comida esse ano...

Nono: Não, eu não achei defeito em tudo. A higiene no parque (especialmente nos banheiros) estava impecável; Não houve registro de brigas nem de gente se esfaqueando (como em quase todas as outras edições); As apresentações culturais estavam bem legais, com peças de teatro, exposição de artistas plásticos locais, e m espaçopara apresentações de músicos locais (Valeu Sid!!!)

Por fim, não posso deixar de dar meu último parecer... Por que não fazem a FEMI antes? Estava ótimo quando era em Março, por que mudaram de novo pra Maio? É frio pra caralho, chove frequentemente, não é mais época de milho e muita gente deixa de ir. Apesar dos recordes de público e vendas, se fosse antes poderia ser bem melhor... Mas talvez seja um plano da Comissão Organizadora junamente com as farmácias da região... afinal de contas, teve muito neguinho que acordou nesta segunda-feira bem gripado...

7 de abr. de 2010

desculpa, gente... não consegui resistir...

20 coisas para se fazer na Igreja


Não adianta que você diga cético, ateu ou que não acredite em espíritos, pois eu tenho certeza que ao menos uma vez na vida você recebeu a encarnação do espírito de porco. Nesses momentos de possuído, talvez você tenha vontade de ir a igreja e descarregar o espírito do porco nos pastores.


Assim, aqui estão algumas sugestões do que você poderá fazer.

1.Dizer que teve prejuízo e dar uma nota promissória no lugar do dízimo
2.Fingir que está possuído
3.Pagar o Dízimo com um cheque pré datado em nome de Jesus Cristo
4.Grite “Aleluia” fora de hora
5.Colocar uma ratoeira dentro da sacolinha do dízimo
6.Colocar um sapo na sacolinha do dízimo
7.Acender um “peido-de-véia” em algum canto escondido
8.Ir com um Walkman e gritar GOOOL no meio do Culto
9.Deixar um despacho completo na porta da igreja e ficar observando a saída
10.Juntar uns 15 colegas, sentar em cantos aleatórios da Igreja e gritar “Ele está chegando” durante momentos de concentração do povo.
11.Trocar os cabos do microfone do Pastor por um iPod tocando o Créu.
12.Colocar almofadas peidofônicas em locais estratégicos da igreja.
13.Perguntar de quem é o velório
14.Ir com isopor e vender salgadinhos com megafone DENTRO da igreja
15.Puxar alguém para dançar durante um dos hinos da Igreja
16.Gritar Toca Raul para a banda
17.Perguntar para aquela pessoa que está mais concentrada: “O que foi que ele disse? Não entendi as últimas palavras”
18.Soltar um ratinho branco no meio do culto.
19.Trocar o DVD evangélico do culto por um DVD Pornô sem o pastor perceber
20.Colocar um cocô de plástico no meio do Altar


*Este é um post de caráter humorístico e esperamos sinceramente que você não seja sem noção o suficiente para fazer isso, mas, se fizer, grave um vídeo e coloque no youtube, por favor!



fonte: www.ceticismo.net

19 de mar. de 2010

Algumas coisas intrigantes

É simplesmente inadmissível chegar à universidade e encontrar policiais com fuzis em punho dentro do campus. É um absurdo não poder tomar um café na cantina porque vários seguranças têm ordens para não deixar que alunos se reunam nos pátios. É irreal ver professores proibindo alunos de sair das salas, com ordem de coordenadores de curso, para que não promovam nenhuma manifestação. Relato de uma universidade durante a Ditadura Militar (1964-1985)? O pior é que não.
As cenas acima ocorreram esta semana na Universidade do Oeste de Santa Catarina, UNOESC, na cidade de Xanxerê. Minha cidade, minha universidade.
Aconteceu tudo isso depois que dezenas de estudantes revoltados com a diminuição no número de bolsas de estudo distribuidas pela universidade diminuiu significativamente. As desculpas (esfarrapadas) dadas pela reitoria e pelo Serviço de Apoio ao Estudante alegam que a diminuição se deu pelo aumento do número de bolsas do ProUni que a universidade foi "obrigada" a distribuir. Oras, Santa Catarina distribui bolsas de estudos baseadas no Art. 170 da Constituição estadual, com verbas provenientes do Fundo Social Estadual (do qual destina-se 0,3% para bolsas de estudo para alunos de baixa renda). Assim, se o Artigo 170 é estadual e o ProUni federal, porque diminuir valor e quantidade de um fundo porque a universidade foi "obrigada" a aumentar o número de bolsa do projeto federal? Um pouco sem sentido, não?

Aguardamos explicações sobre as atitudes tomadas pela reitoria para intimidar os acadêmicos.

16 de mar. de 2010

LOKI - impressões pessoais


Pois é, depois de muito tempo, eis-me aqui.

Já faz agum tempo, sim que assisti ao Loki, documentário biográfico de Arnaldo Baptista. E todas as vezes que assisti (no total de 5...) me emocionei profundamente. Tá certo que as duas primeiras vezes que assisti foram marcadas pela emoção do momento (afinal, estava no Festival Psicodália, a poucas horas do show d'Os Mutantes...)
Mas ao assistir ao filme em casa, percebi que realmente é emocionante mesmo perceber a tragetória de um dos maiores músicos deste país que, após a glória com os Mutantes e o casamento com Rita Lee, passa por grandes traumas como as seguidas internações em hospitais psiquiátricos e a tentativa de suicídio em uma delas.

Mas a maior impressão que o filme deixa é que, apesar de tantas pedras no caminho, Arnaldo conseguiu manter sua genialidade através das artes plásticas e das composições. As imagens dos shows do retorno d'Os Mutantes são fantásticas, mas é incrível ver a alegria daquele músico ao subir num palco, seja com seu irmão, Sérgio Dias, seja em participação no show da banda de Sean Lennon (sim, o filho Dele...).

Enfim, toda a película é fantástica, emocionante e deixa uma mensagem de superação implícita. A única coisa que faz falta é aquela que talvez foi a pessoa mais importante na vida do Arnaldo Baptista...